Conheça nossos Produtos em madeira
Todos os nossos produtos são produzidos em madeira natural
Saiba maisAs mudanças sociais, tecnológicas e culturais do mundo acabam influenciando diversas áreas do conhecimento e transformam a nossa forma de viver. E claro, não poderia ser diferente quando o assunto é arquitetura. Por isso, podemos dizer que algumas das principais tendências desse mercado, em 2023, incluem o uso de materiais naturais, a adoção de tecnologias inovadoras e o aumento da demanda por espaços de convivência flexíveis e versáteis.
Isso porque a sustentabilidade atualmente é o principal tema discutido, sendo um desafio do presente para o futuro das próximas gerações. Por isso, vamos conferir alguns materiais e tendências que ajudam a trazer bem-estar e sofisticação para os ambientes e ainda colaboram para a redução dos impactos ambientais.
Essa prática faz parte do conceito mais amplo de economia circular, ou seja, que visa reduzir o desperdício e promover o reaproveitamento de materiais para prolongar sua vida. O uso de materiais derivados de lixo como soluções de revestimentos e mobiliários é uma abordagem sustentável e inovadora na indústria do design e da arquitetura, sendo uma tendência que veio para ficar.
Há muitas formas criativas de reaproveitar materiais derivados de lixo em revestimento e mobiliários. Uma delas é o revestimento de parede. Dá para produzir painéis feitos a partir de materiais reciclados, como papelão, plástico ou resíduos de madeira. Em mobiliário, mesas, cadeiras e estantes construídas com paletes de madeira reciclados são uma alternativa. Mas a criatividade e a sofisticação podem tomar conta para produção de construção de móveis, iluminação, pisos e até mesmo arte e decoração.
Além de proporcionar soluções de design únicas, o uso de materiais derivados de lixo também ajuda a reduzir o impacto ambiental, diminuindo a quantidade de resíduos enviados para aterros sanitários e economizando recursos naturais. É uma maneira criativa de dar uma nova vida a materiais que seriam descartados, promovendo uma abordagem mais consciente e responsável no setor de design e construção.
Revestimento feito da borra de café Uso de plástico reciclado
Todos os nossos produtos são produzidos em madeira natural
Saiba maisOutro material natural que está cada vez mais em alta é o micélio. Micélio é um conjunto de microscópicos filamentos tubulares ramificados (hifas) dos fungos, que cresce no solo ou em substratos, sendo a parte vegetativa dos fungos – a parte visível, como um cogumelo, por exemplo, é o fruto.
Existem mais de 14 mil espécies de micélios e cogumelos no mundo, de modo que a pesquisa ainda pode se expandir muito mais. Além de seu crescimento rápido, o micélio tem qualidades bastantes desejáveis: é atóxico, isolante térmico, retardante de chamas e tem boa performance acústica. Por isso mesmo o material é uma tendência sustentável e tem sido cada vez mais utilizado e desenvolvido na arquitetura, seja como isolamento térmico ou até mesmo para fabricação de painéis ou tijolos leves e biodegradáveis.
Um exemplo de uso do micélio na arquitetura é a criação dos painéis acústicos “Edge”, criados pela startup inglesa Biohm, que além da absorção do ruído ainda ajudam na regulação passiva da umidade e no balanceamento da temperatura ambiente.
Um outro exemplo foi o uso do material na construção de tijolos. O responsável foi o especialista em fungos, Philip Ross, um dos fundadores da empresa norte-americana MycoWorks, que criou os tijolos feitos do material altamente resistente, mais até do que blocos de concreto.
Aqui temos o exemplo de um material que não é novidade no uso de fabricação de tecidos, e até mesmo na construção civil, mas que pode virar uma tendência sustentável nos próximos anos. Estima-se que o cânhamo tenha sido uma das principais plantas a serem cultivadas pela humanidade, no entanto ainda há muito preconceito e contradições envolvendo a história da Cannabis sativa pelo mundo.
A primeira argamassa feita de cânhamo foi descoberta em pilares de pontes, onde hoje é conhecida como a França. Sabe-se que os romanos adicionavam as suas fibras para reforçar as argamassas de suas construções. Hoje em dia, ainda existem entraves legais em muitos países, mas a utilização do cânhamos como um material da construção civil tem tido resultados animadores, com pesquisas evidenciando principalmente suas boas características termoacústicas e sustentáveis. Além disso, também apresenta boa resistência ao fogo, é atóxico e possui resistência natural ao mofo e insetos. O cânhamo é versátil e pode ser moldado como painéis fibrosos, revestimentos, chapas e até como tijolos.
As moradias off-grid, também conhecidas como casas off-grid (ou fora das redes), se encaixam perfeitamente na tendência sustentável. Isso porque elas são residências que operam de forma independente da rede elétrica e de outras redes públicas de serviços, como água e esgoto. A ideia é que elas sejam mesmo autossuficientes, e que o balanço de que tudo que a casa consome e produz nunca pode ser negativo. Além disso, essa tendência ajuda no problema da superlotação dos grandes centros urbanos e é um ótimo exemplo de como podemos conviver em harmonia com nosso meio ambiente sem que seja necessária a sua completa destruição.
As casas off-grid atraem pessoas que buscam maior independência e autonomia em relação aos serviços públicos, bem como uma abordagem mais sustentável para o uso de recursos naturais.
. Energia autossuficiente: usam sistema de energia renovável, como painéis solares, turbinas eólicas ou até mesmo geradores movidos a biogás.
. Armazenamento de energia: uso de baterias que acumulam a energia produzida em momentos de maior geração para ser usada quando a demanda é maior ou quando não há geração.
. Gestão eficiente de recursos: uso de isolamento térmico, janelas eficientes, sistemas de reciclagem de água e o uso de materiais sustentáveis na construção.
. Tratamento de resíduos: essas moradias frequentemente possuem sistemas de tratamento de esgoto ou compostagem de resíduos orgânicos para minimizar o impacto ambiental.
. Localização remota: embora nem todas as casas off-grid estejam localizadas em áreas remotas, muitas vezes, elas são encontradas em locais isolados, onde é mais difícil estender a infraestrutura da rede elétrica ou de serviços públicos.
O Brasil, sendo um país tropical, é um dos países que mais produz energia solar no mundo e o uso da energia solar está em constante crescimento no país. Com a implementação da Lei do Marco Legal da Geração Distribuída, o ano de 2023 será ainda mais importante para o mercado da energia solar no Brasil. A energia solar utiliza a luz do sol como fonte para geração de energia. Além de ser renovável, a energia solar também permite a instalação em locais remotos, onde as redes de infraestrutura elétrica não chegam.
A instalação dos painéis fotovoltaicos tem um custo inicial elevado, mas com um bom retorno econômico a longo prazo, já que eles podem reduzir a conta de energia em 50% a 95%. Sem dúvida essa é uma tendência sustentável que veio para ficar e fará parte de muitos projetos de arquitetura, seja residencial, comercial ou urbano.
Você sabia que olhar para uma vista da natureza por 40 segundos restaura o seu poder de atenção e ajuda a diminuir os sintomas de cansaço, por exemplo? Com a pandemia de Covid-19, as pessoas sentiram necessidade de criar uma reconexão com a natureza e com espaços mais saudáveis e produtivos. Por isso, aqui o design biofílico se encaixa como uma tendência que continua em expansão. O design biofílico, assim como as formas orgânicas, baseia-se em espaços de conexão com a natureza, sendo uma forma diferente de criar ambientes saudáveis, criando espaços que estimulam a criatividade, favorecem a motivação e reduzem o estresse. O termo biofilia significa “amor à vida” e foi nomeado por Erich Fromm, psicólogo e filósofo.
A ideia é que os moradores tenham experiências diretas com texturas naturais e imagens que lembram o meio ambiente e até mesmo a vida selvagem. Aqui então é possível adotar vegetação natural em ambientes internos, como vasos de plantas, ou implementar paredes verdes, jardins verticais e canteiros dentro do lar. O próprio visual dos materiais naturais já é considerado benéfico, uma vez que transmite a sensação de acolhimento e integração. Assim, pedras, madeira e terra ganham a vez e se tornam uma importante tendência.
Por fim, temos a prática da economia circular. Também chamada de upcycling, é outro exemplo sustentável que vem se firmando como tendência nos últimos anos também no mundo da arquitetura e do design. Ela consiste em transformar ou reaproveitar itens usados, como encontrados em brechós e antiquários, de forma criativa e valor agregado. Afinal, ao garimpar itens de brechó e antiquário, as pessoas contribuem para a redução do desperdício sem deixar de valorizar a história e a singularidade de cada peça. Mas o que dá para fazer utilizando a prática da economia circular? Dá para reformar móveis antigos, reaproveitar portas antigas transformando-as em mesas, cabeceiras de cama ou estantes e utilizar muitas peças únicas garimpadas em objetos de decoração. Qualquer coisa que a imaginação for capaz. Um bom exemplo de criatividade com economia circular vem da cenógrafa e diretora artística carioca, Gigi Barreto. A decoração de seu apartamento de 400 m² é bem afetiva e cheia de personalidade, com muitos itens garimpados, arte, fotos pessoais e plantas.
Como podemos ver, são muitas as vantagens de aplicar uma arquitetura sustentável. Podemos listar aqui a preservação do meio ambiente, já que o setor da construção civil é um dos que mais causam impactos no ambiente, mais bem-estar e benefícios para a saúde (redução de poluição entre outros), eficiência energética e hídrica e mais justa socialmente, pois a construção de um ambiente sustentável traz autonomia às comunidades, já que elas se tornam capazes de satisfazer as suas próprias necessidades se depender de terceiros.
Gostou da nossa seleção de tendências sustentáveis? Gostaria de conhecer mais sobre nossos produtos e serviços altamente especializados e alinhados com o meio ambiente? Entre em contato conosco.